Estudo da ‘Nature’ descreve descoberta de microfósseis com até 4,29 bilhões de anos. Até então, evidências mais antigas tinham 3,7 bilhões de anos
Mineral em que foram encontrados os fósseis, no Quebec, Canadá (Dominic Papineau/Revista Nature/Divulgação)

A vida na Terra pode ter surgido muito antes do que se pensava, segundo artigo publicado na revista Nature nesta semana. De acordo com pesquisadores da University College London (UCL), na Inglaterra, micro-organismos fósseis encontrados no Canadá teriam entre 3,77 e 4,29 bilhões de anos, o que seria amais antiga evidência de vida na Terra. Até então, os vestígios mais antigos de vida na Terra eram alguns estromatólitos encontrados em 2016 na Groelândia, com cerca de 3,7 bilhões de anos. A descoberta, se confirmada, pode ajudar na compreensão do surgimento da vida em nosso planeta.
“Graças a imagens a laser das amostras coletadas, nós identificamos micro-organismos fósseis que são os mais antigos conhecidos no mundo”, afirmou Matthew Dodd, um dos autores do estudo.

Fonte: Veja

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